Equipas de Alta Performance:
F1 vs Capital Humano

A importância de uma Equipa! – Alegoria da F1 Team

O mundo da gestão é extremamente competitivo, temos de nos comparar com os melhores, às vezes entre sangue, suor e lágrimas, muitas vezes de alegria dependendo dos resultados alcançados. Por isso, propomos a alegoria da “F1 Team” para representar, no mundo de hoje, a importância de uma equipa.

Mesmo não sendo fãs deste desporto, somos obrigados a reconhecer que a visualização das imagens nas “boxes” está entre os momentos mais emocionantes de qualquer corrida e só de trazermos à mente esses episódios passa-nos a mensagem quase perfeita do que é uma equipa: um dos principais meios para se alcançar o sucesso. Esse desempenho global é tanto maior quanto melhor a diferença entre o resultado esperado e o resultado alcançado, mas surge pelo contributo de várias pequenas tarefas individuais (Santos, Caetano & Jesuíno, 2008).

Na gestão nem sempre controlamos todos os fatores, nomeadamente os externos como as condições económicas, sociais, políticas ou culturais, tal como na velocidade as condições climatéricas, a temperatura, o formato e os contornos da pista podem constituir grandes desafios. As equipas de Fórmula 1 como as das empresas, são equipas das quais se espera alta performance e sobretudo resultados. São estimuladas a tomarem decisões rápidas e o mais assertivas possível, porque sabem que aí pode residir a diferença entre perder ou ganhar, até nos detalhes. Têm que ser flexíveis, adaptáveis e os vários elementos têm que se apoiar mutuamente, potenciando pontos fortes e minorando pontos fracos, como um todo (Drucker, 1992).

Tudo isto acontece em ambientes de constante aprendizagem, a ritmos alucinantes, com tecnologia de vanguarda e softwares ajustados ao detalhe, como os que procuramos aprimorar na uMan Xpert. Os elementos da equipa têm de se focar nas atividades para atingirem objetivos, têm que tomar pequenas decisões cruciais, criar, inventar e adaptar soluções para resolver os problemas de concretização, do make it happen. E claro, estes comportamentos têm de assentar em riscos calculados e controlados sob pena de afetarem a performance global. Entramos naquilo que se designa processos de equipa: a forma como os vários elementos alinham os seus recursos para responder à exigência das tarefas, colocando-os à disposição de um bem comum. É por esta razão que os processos de equipa constituem per si fatores críticos de sucesso (Santos, Caetano & Jesuíno, 2008). Alcançar o topo e mantermo-nos no topo é exigente e um desafio para qualquer equipa, mas deve ser esse o objetivo.

Tal como nas equipas de Fórmula 1, o líder precisa de todos os elementos a postos e tem que tomar decisões muito importantes, quer as pessoas trabalhem juntas ou em conjunto fazem-no enquanto equipa. Escolher uma equipa ou um modelo de equipa é crucial, difícil e até uma decisão de risco para a gestão de topo (Drucker, 1992). Pensemos de novo nas F1 Teams: carros que atingem velocidades de ponta na ordem dos 320 Km/h, que quase se podem considerar por si só inteligentes de tantos sensores capazes de transmitir informações constantes e fiáveis aliados a sistemas complexos de inteligência artificial, que implicam investimentos avultados, tudo para garantir a segurança do piloto, a integridade do veículo e tão simplesmente: a vitória. Um detalhe, um segundo, um pequeno erro, pode ser a diferença entre a alta velocidade e o muro de proteção ou entre perder e ganhar.

Tal como na F1, é fundamental compreender que o capital humano molda o desempenho. Numa economia totalmente globalizada, o conhecimento e o know-how determinam a viabilidade e o sucesso das empresas. Para a gestão de topo atingir uma alta performance e bons níveis de investimento, necessita de ter e preservar as pessoas mais brilhantes, as equipas mais incríveis (Crook et al, 2011).

Aliar capital humano à inovação, tecnologia e novos processos é crucial para tornar qualquer organização mais consistente. Criar e gerir uma equipa implica isso mesmo: tornar o todo mais do que a soma das partes e quebrar barreiras… por um futuro mais que perfeito!

Publicado por:

Pedro Dias, People & Culture na uMan Xpert Solutions

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