Formação profissional ou Formar profissionais?

Transformação do conceito de formação profissional

A visão de formação passou por transformações ao longo dos anos. Nos anos 30, um ensino técnico formal voltado essencialmente para jovens da base operativa. Nos anos 50, o público-alvo cresceu e a formação passou a ser aplicada a desempregados e ações curtas para aqueles que já estavam “ativos”. A Organização Internacional do Trabalho (OIT), na década de 70, traz uma visão mais abrangente sobre a formação na qual “[…] visa identificar e desenvolver aptidões humanas, tendo em vista uma vida ativa produtiva e satisfatória e, em ligação com diversas formas de educação, melhorar as faculdades dos indivíduos compreenderem as condições de trabalho e o meio social e de influenciarem estes, individual ou coletivamente”.

Em Portugal, na década de 80, a Comissão Interministerial para o Emprego (C.I.M.E) trouxe a definição como um “o conjunto de atividades que visam a aquisição de conhecimentos, capacidades práticas, atitudes e formas de comportamento, exigidas para o exercício das funções próprias de uma profissão ou grupo de profissões em qualquer ramo de atividades económicas”. Já em 2007, o Sistema Nacional de Qualificações definiu a formação profissional como “a formação com o objetivo de dotar o individuo de competências com vista ao exercício de uma ou mais atividades profissionais”.

Como podemos ver, não há uma definição única e transversal da formação profissional, pois esta sempre se irá adaptar aos diversos contextos sociais, históricos e económicos.

Formar profissionais

Nos dias atuais, um dos principais fatores de competitividade organizacional é o próprio capital humano, através da aplicação das suas competências e capacidades nas organizações. Diante disto, investir em formação contínua dentro das organizações será um custo desnecessário ou um investimento fundamental? 

O desenvolvimento das competências dos seus colaboradores reflete-se diretamente no sucesso do seu negócio. Muito além do que cumprir uma obrigatoriedade legal, a constante aquisição e renovação das qualificações, comportamentos e atitudes dos colaboradores através da formação, constitui um vínculo de desenvolvimento que permite mudanças, introduzindo uma preparação para o desempenho das funções, beneficiando diretamente a organização.

Publicado por:

Thársila Meireles, Consultora uMan Xpert

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